Por não ser um destino tão perto de grandes cidades, talvez você nunca tenha ouvido falar desta belezinha, chamada Treze Tílias. Agora, se você é um aventureiro como somos aqui, daqueles que entram no carro e diz: “vamos ver o que nos espera”, vai se deliciar ao conhecer este destino tão particular.
E se você já é um leitor assíduo aqui no blog, já sabe como amamos viajar de carro, seja no Brasil ou fora dele. O carro nos dá a possibilidade de ir e vir. E ainda repetir algum trajeto que tenhamos amado percorrer.
Quando resolvi que neste ano (2022) iríamos para o sul, ao invés de ir para o nordeste mais uma vez, apenas para percorrer a Serra do Rio do Rastro, na mesma hora, já fiz a marcação no mapa, para passar por Treze Tílias.
Toda a nossa viagem foi realizada de carro e percorremos no total, 6.166 quilômetros.
Para facilitar a sua leitura, separei o assunto com um índice remissivo, inicio com a parte que mais mexeu comigo nesta cidade e sigo dando as dicas que todos desejam para incluir ou não o destino no roteiro.
1- A nossa história de amor criada com as suas anfitriãs
A nossa história com Treze Tílias
A ideia inicial era apenas passar e conhecer o que fosse possível numa única tarde, dormir na cidade e seguir o caminho de volta a Brasília. Mas a cidade tinha e queria nos proporcionar algo maior. E talvez provavelmente, você já saiba que eu acredito na força do Universo para cada circunstância que a vida vai apresentando.
Já estávamos na estrada há 26 dias e todos bem, sem nenhuma intercorrência, tirando uma tosse que estava me incomodando por alguns dias. Como estávamos em Floripa, onde pegamos uma sensação térmica de quase 42ºC e na sequência fomos para Urubici, que mesmo no verão, estava um pouco frio, eu comecei com uma tosse alérgica que começava no final do dia e ia noite adentro.
No dia que saímos de Urubici para ir até Treze Tílias o Tiago, meu filho de 4 anos, começou a vomitar dentro do carro. Então para não testar COVID nele, fizemos meu marido e eu. Um teste oferecido pela Secretária de Saúde da cidade, onde segundo eles, num teste de antígeno, estávamos positivos, não só para isso, como também para influenza.
A minha intenção aqui não é politizar, nem apontar para as possibilidades de erro deste teste. Então, vou apenas focar no que a parada “obrigatória” ou quarentena me trouxe.
Amabilidade
Ao pegar o teste, a primeira preocupação foi onde vou agora?
Fui até a Hospedaria Pattis, onde ficaríamos por uma noite e comentei com a Luciana, o que o teste tinha dado sinceramente, não tinha a menor intenção de esconder o resultado, nem expôr ninguém a alguma doença.
Neste momento, me senti, fora da minha casa, a pessoa mais acolhida na face da terra. Ela e o seu marido, prontamente, começaram a se movimentar para tentarem um local, onde pudéssemos cozinhar e ao mesmo tempo ficar quietinhos para nos recuperarmos.
Luciana em momento algum nos desamparou, ao contrário, falou para passarmos a noite ali e que no dia seguinte, iria arrumar um local para ficarmos os demais dias.
Na manhã seguinte, recebemos um café da manhã que mais parecia uma porção de amor. Tudo tão lindo e delicioso, pensando nas necessidades que o nosso sistema imunológico necessitava naquele momento, ela inclusive colheu e nos serviu jabuticabas que estavam lindamente na sua árvore em frente a casa.
Além do café, a Luciana me deu a notícia de que já havia conseguido falar com a Ceres, que tem uma cabana para aluguel e se você acredita em sorte, não teria ninguém nos próximos 12 dias.
Acolhimento
Ao saírmos da Hospedaria da Luciana e ir ao encontro da Ceres, estávamos apreensivos, por não estarmos em casa, longe da estrutura e parentes que nos poderiam ajudar nesta fase.
E quem foi que disse, que tudo já não estaria só nos esperando por ali? A Ceres, veio até o carro e nos recebeu com um xícara com cactos que ela mesma planta e cuida. E eu faço questão de trazer, sem tirar nem por, todas as palavras que foram proferidas por ela, com os olhos cheios de lágrimas (nos meus e nos dela).
“Família, vim receber vocês com o coração aberto e lhes trouxe essa plantinha para representar todo o carinho de mãe e avó que vocês desejariam receber neste momento. Estou aqui para acolher vocês, tenho certeza que vão se recuperar logo e passarão, mesmo nas condições que se encontram, lindos dias aqui. “
Tradução: amor ao próximo
Ela tinha uma luz ao seu redor e isso fez este momento tão mágico e acolhedor para nós, que automaticamente todos os nossos medos haviam se dissipado naquele mesmo instante.
Realmente, passamos ali dias maravilhosos, tirando a tosse que não parava de me incomodar, principalmente à noite. Estávamos todos muito felizes, acordamos com as ovelhas berrando o tempo todo, os passarinhos cantando, com momentos tão únicos que nem sempre conseguimos desfrutar na maioria dos dias viajando.
Consegui perceber que o mais lindo da viagem, não é conhecer lugares, um atrás do outro. E sim, em cada momento, caminhar na velocidade certa. Parar sempre que for necessário e criar memórias fora das lentes, ou apenas com registros internos.
Ceres, esteve sempre presente, verificando se estávamos bem e como conseguia nos ver da casa dela, acompanhou nossos movimentos, ao redor do lago, na busca por gravetos e na nossa fogueira de chão. Além disso, fez questão de nos colocar nas suas orações diárias.
Preciso dizer que a mágica recuperação se deu de maneira muito muito rápida?
O amor da Flora
Três dias depois, já recuperados, tínhamos que arrumar as malas, pois teríamos que retornar para Brasília. Então, fomos ao supermercado e passear por suas ruas, enquanto, todos seus moradores ainda dormiam. Antes de lhe contar tudo que a cidade tem a oferecer, vou contar como foi o nosso encontro com a Flora.
Ao saírmos da chácara, vimos uma ovelha no jardim em frente a casa da Ceres, então, meu marido quis descer e tirá-la de lá. Mas quando observei a ovelha, percebi que ela tinha uma coleira com vários brilhantes, então comentei: com certeza é uma ovelha de estimação.
Ovelha de estimação
É sim, a Flora foi rejeitada pela mãe e amamentada com mamadeiras pela família e se tornou a ovelha de estimação. Muito engraçado perceber como uma identidade pode afetar tanto a postura de alguém, mesmo dos animais. (risos)
Ceres nos contou, rindo, que antes ela tinha uma burrinha, que também era de estimação e que mais parecia ter a identidade deturbada, pois vivia e se “comportava” como as suas “irmãs” ovelhas.
Já a Flora, parece também viver com outra identidade, não aquela que acreditamos que ela deveria ter. Afinal, ela não se enxerga como uma ovelha, aliás não se mistura com elas. Seguimos pensando que a mesma acredita ser um cachorro. (risos).
Tiago gostou tanto da Flora que queria trazê-la para casa. Disse que a colocaria na cadeirinha dele no carro. Foi amor à primeira vista, com declaração e tudo – “Flora eu te amo”. (risos)
As crianças a levaram para passear, lhe deram muitos abraços e carinho. Ao questionar aos meus filhos, o que mais haviam gostado na viagem toda, foram unânimes: Os dias que passamos na @ Cabana do Lago. Olha que loucura, eles nem se deram conta do real motivo da nossa parada estratégica ali.
Onde ficar em Treze Tílias
Então, como este post foi diferente de todos os outros já escritos por aqui, começo falando de dois lugares para se hospedar em Treze Tílias:
1- Hospedaria Pattis
Eles têm um quarto grande e espaçoso, que fica acima da garagem, localizada bem no centro da cidade, onde irá lhe proporcionar um deslocamento tranquilo pela linda cidade. O marido da Luciana é artesão e lá você poderá ver quantas coisas lindas eles produzem.
2 – A Cabana do Lago
Se além de conhecer a cidade de Treze Tílias, você deseja desfrutar de dias em contato com a natureza, reserve uns dias na Cabana do Lago. Lá você poderá tomar um café ou comer uma comidinha feita no fogão a lenha, fazer um delicioso churrasco ou apenas, se deitar na rede para apreciar as maravilhas que temos ao nosso redor.
Como tem um lago, a Ceres nos permitiu também pescar e confesso que foi muito divertido, pegar e soltar alguns peixinhos lindos por ali.
Treze Tílias – História
Ao pisar em Treze Tílias você logo notará uma arquitetura diferente. Realmente é muito parecida com a arquitetura da Áustria. Então vamos conhecer um pouquinho deste lugar lindo?
Treze Tílias foi fundada no dia 13 de outubro de 1933 pelo ex-ministro da agricultura da Áustria Andreas Thaler. Como a população estava em meio a uma crise generalizada, muitas pessoas imigraram para o Brasil, o que se deu entre os anos de 1933 e 1937.
A cidade então recebeu pessoas vindo em sua maioria dos estados de Tirol, Vorarlberg e Oberösterreich (Alta Ástria). Hoje conhecida como “O Tirol Brasileiro”, Treze Tílias tem na cultura local, reflexo da colonização, forte destaque no dia a dia.
Como por exemplo, a banda de tiroleses que mantém suas atividades ininterruptas desde a fundação. Alías, a banda se apresenta em vários eventos em Treze Tílias, como a Tirolerfest, Festividades de Natal, Expotílias e Semana da Escultura.
Trompa Alpina
Já ouviu falar da Trompa Alpina? Na nossa primeira noite, ainda na Hospedaria Pattis, a Luciana me mandou uma mensagem para abrir a janela e ouvir a música que estava sendo tocada, com um instrumental chamado Trompa Alpina.
Eu estava escutando e inclusive tentei gravar, mas estava a uma certa distância do local para ter uma boa gravação. No dia que fomos visitar a cidade ainda antes da 7 horas da manhã, a Sofia pediu para entrar numa loja de artesanato e paramos na porta da loja para olhar, ainda pelo vidro, já que a mesma ainda estava fechada.
Você não vai acreditar no que vou contar. A loja ficava em frente ao hotel 13 Liden, de repente escuto o maravilhoso som, que vinha da sacada do hotel. Mesmo acreditando na força do Universo, eu fiquei boquiaberta com tamanha sorte que eu estava tendo por presenciar o som e a apresentação.
Dependendo do número de pessoas hospedadas, o dono do hotel aparece na sacada e começa a acordar seus hóspedes tocando a Trompa Alpina. Enquanto ele toca, um garotinho (quem sabe poderia ser seu neto) balançava duas bandeirinhas da Áustria. O vídeo que fiz mostra a minha euforia e agitação de felicidade ao correr para gravar aquela maravilha.
Eu sabia que não era uma apresentação longa, pois havia escutado na vez anterior. Confesso que um dia voltarei na cidade durante algum período festivo, apenas para desfrutar um pouco mais daquele som ao vivo e a cores.
Outra evidência cultural da cidade com a Áustria é a arte da escultura, talhada em madeira, que você encontrará nas ruas ou artesanato da cidade.
De onde surgiu o nome Treze Tílias?
A colônia recebeu o nome de ‘Dreizehnlinden’ (Treze Tílias), em homenagem ao poeta Wilhelm Weber, que enaltecia a árvore em suas obras. A tília é uma árvore de grande beleza, muito comum na Áustria e que se adaptou muito bem no município.
A tília além de produzir flores bonitas, de uma fragrância única, é popularmente usada para preparar chá juntamente com as folhas e a casca, para tratar tosse ou constipações, entre outros problemas de saúde. Atenção com chás feito de raízes, folhas e casca, pois a quantidade deve ser sempre levada em consideração para evitar problemas mais sérios.
Atrações em Treze Tílias
1. Portal de Treze Tílias
Existem dois portais na cidade de Treze Tílias, um em cada entrada. Quando pedi para meu marido estacionar a fim de que eu pudesse tirar uma foto clássica, feita como todo turista, ou seja, abaixo do portal, observei uma porta lateral aberta.
Claro que aquela portinha não fica aberta ao público, mas sou uma menina de sorte (risos). Perguntei ao senhor, que estava jogando algum tipo de inseticida nas florzinhas, se tinha uma escada que dava acesso aquela janelinha lá em cima, no portal.
Ele prontamente falou que sim e que eu poderia subir. Sem acreditar na resposta, perguntei novamente se eu poderia subir para tirar uma foto de lá. E novamente ele disse que sim. Antes mesmo que ele repensasse na sua resposta, subi, passando entre os materiais que ficam guardados ali, abri a janela e desci rapidamente, para fotografar a Sofia lá de baixo e já pedi para o meu marido subir também com o Tiago.
Adoro fotos exclusivas, em lugares distintos e este certamente é um destes locais. Em outras circunstâncias, em horários normais, eu não teria acesso aquele senhor, aquelas escadas e ao portal com meus modelos lá de cima. (risos)
2. Águia do Tirol
O objetivo deste monumento é homenagear todos os imigrantes tiroleses que imigraram para o estado de Santa Catarina.
A águia gigante foi inspirada naquela que desfilou na cidade de Innsbruck, capital do Tirol austríaco, em 2009. Foi fabricada no Brasil, está num local no alto da cidade e pode ser visitada, quando você desejar.
Passamos por lá durante o dia, mas não resisti e pedi para o meu marido parar por ali mais uma vez, na madrugada do dia em que estávamos indo embora. Já que às 5 horas da manhã, a iluminação dava outra proporção de tamanho e beleza a gigante águia.
A placa comemorativa traz o antigo mapa Aquila Tirolensis (1620), de Matthias Burglechner, com os brasões das principais cidades tirolesas, e o seguinte texto explicativo de autoria do Prof. Everton Altmayer:
Águia do Tirol: símbolo de liberdade
Para os romanos e germânicos, a águia era um símbolo de força e liberdade. A águia do Tirol tem sua origem no século 13, no antigo brasão dos condes do Castelo Tyrol (Schloß Tirol), na cidade de Merano.
Os condes dominavam o território desde o Lago de Garda até a cidade de Kufstein e seu brasão se tornou o símbolo da região alpina com as cidades de Innsbruck, Bozen, Brixen e Trento.
Santa Catarina é o estado brasileiro que mais recebeu imigrantes tiroleses (de língua alemã, italiana e ladina), vindos da Áustria entre 1875 e 1938.
Os imigrantes fizeram de Treze Tílias “o Tirol brasileiro” e esta águia simboliza sua determinação em busca de liberdade, paz e prosperidade”
3. Museu Municipal Andreas Thaler
No ano de 1934 o Ministro Andreas Thaler, também organizador da colonização, mudou-se definitivamente para a colônia no Brasil. E entre os anos de 1934 e 1936 foi construída a sua residência, que passou a ser chamada de “Castelinho”, referência ao seu tamanho e imponência para a época.
O Museu fica no alto do morro, de lá a vista é realmente linda. Tiramos algumas fotos externas, porque o museu já estava fechado. Entretanto, havia uma fenda na porta e assim consigo mostrar um pouquinho do lado de dentro, que conta com vários objetos da colonização, peças de arte, utensílios de trabalho e ainda ambientes que mostram como era a vida nos anos 30.
4. Parque Lindendorf
O Parque Lindendorf conta com algumas trilhas e animais como capivaras, ovelhas, patos, galinhas da Angola e uma grande avestruz.
O que nos levou a este parque não foram os animais, até porque gostamos mesmo de ver os bichinhos soltos, mas sim a mini cidade.
Valter Felder viveu na Áustria por nove anos e lá aprendeu a fazer as miniaturas. Na primeira apresentação haviam apenas 17 casinhas, que demoraram 9 meses para serem confeccionadas, entretanto assim como toda cidade, esta segue expandindo.
São mais de duas mil árvores feitas de arame trançado a mão e o relevo foi feito de pedra e concreto. É possível observar o rio que corta a cidade e seus principais pontos.
O que mais gostei e achei interessante na mini cidade foi a iluminação, onde se vê a cidade com tons diferentes de acordo com a posição do sol.
Dentro do parque tem um restaurante com comidas típicas onde é possível ouvir boa música e apreciar um lago com muitos peixes coloridos.
5. Igreja Matriz Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
A igreja conta uma história linda de perseverança e fé. Fica no alto da praça da cidade de modo a ser admirada quando se passa por lá. É uma igreja muito bonita, mas sem ostentação. Assim como os monumentos da cidade, seus detalhes são em madeira que dão um ar colonial e bem charmoso à igreja. Tem um ambiente tranquilo para exercer sua religiosidade.
Na parte lateral da igreja tem uma capelinha e na parte de trás das duas tem um cemitério, como já mostrei em outros posts por aqui, em muitas cidades brasileiras, principalmente nas pequenas e do interior, o cemitério fica bem ao lado da igreja matriz.
6. Praça Andreas Thaler
A praça é linda e fica entre a igreja e a Prefeitura Municipal de Treze Tílias. Tem nela um coreto – Campanário, inaugurado em 2019, que foi feito com o objetivo de servir de palanque oficial nos desfiles. Além disso, o espaço será usado em apresentações musicais e culturais.
Tem uma fonte que percorre a praça e com a sua cor azul no azulejo deixa a praça ainda mais bela e colorida.
7. Esculturas em madeira
A cidade de Treze Tílias como falei acima tem a tradição da arte de esculturas entalhadas em madeira. Uma delas certamente chamará a sua atenção que é a obra de Gotfredo Thaler, um dos artistas percursores nesta arte.
A cidade hoje conta com 21 artesãos e você encontrará vários locais para apreciar e comprar uma obra de arte.
8. Lojinhas de artesanatos e flor de Edelweiss
Como tenho uma artista na família, Sofia, sempre visitamos as lojinhas de artesanato. Em Treze Tílias, tivemos o prazer além de ver algumas peças fabricadas por artesãos locais, aprender um pouco mais sobre a flor de Edelweiss.
Esta flor é nativa dos Alpes e montanhas europeias. Apesar de ter lido que encontrar esta planta por lá, direto na natureza é mesmo uma busca difícil e um achado raro, me chamou a atenção ter em todas as lojinhas de artesanato da cidade de Treze Tílias.
Além da flor vir de tão longe fazer parte do artesanato local, tem uma textura esponjosa e é vendida como símbolo do amor eterno, já que a mesma pode durar até 100 anos após a sua remoção da natureza.
A coloração da flor de Edelweiss é o que dá origem ao seu nome, uma junção de duas palavras alemãs: Edel pode ser traduzido como nobre, enquanto Weiss significa branco — ou seja, branco nobre ou branco precioso.
Certamente você não sairá de lá sem uma flor destas como lembrança, nem que seja para verificar a veracidade da sua durabilidade. Eu trouxe uma, não por ser a flor mais linda do mundo, mas porque também gostamos de fomentar a economia local.
9. Treze Tílias e suas fábricas
A cidade tem uma fábrica de cerveja, outra de vinho, duas de chocolate, uma de sorvete e confesso que a minha preferida e não por ter conhecido, pois não foi possível, mas por gostar tanto do que eles produzem: o leite fermentado Tirol.
Aqui em Brasília, só temos em tamanhos pequenos, quando encontrei e provei esta delicinha, queria levar umas caixas para casa, mas como não foi possível, ficarei com o sabor da cidade guardado na memória, já que não tivemos a oportunidade de conhecer nenhum restaurante.
10. Prefeitura de Treze Tílias
Não que seja preciso entrar na Prefeitura e conhecer o seu interior, mas seus bonequinhos segurando o banquinho à frente da Prefeitura, vai fazer você desejar tirar algumas belas fotos por ali.
11. Mundo Tirolês
Não deixe de visitar o mundo tirolês, nós não conseguimos visitar, mas me certifiquei que vale a pena.
12. Parque do imigrante
Não entramos, pois estava fechado no horário que passamos. É um parque como tem em várias outras cidades e caso fique um tempo maior na cidade, vale a pena passar um tempinho curtindo a natureza por ali.
Então gostou de conhecer conosco a cidade de Treze Tílias? O sul do Brasil é realmente cheio de belezas exuberantes e vamos mostrar tudo para você por aqui. E se você também é amante das viagens diferentes e de carro, não deixe de ler: Dá para viajar de Motorhome ou Trailer no Brasil?