Conhecer Bangkok é um sonho para muitos, entretanto existem coisas que ninguém vai lhe contar, mas eu vim aqui para isso.
Bangkok, a capital da Tailândia e seus maravilhosos templos…Quem não deseja conhecer a Tailândia?
Se você já conhece o Agarre o Mundo, sabe que não passamos maquiagem em nenhum lugar. E simplesmente falamos sobre a nossa percepção sobre tudo que ali vivenciamos.
A capital Bangkok
Bangkok, capital da Tailândia desde 1782, possui um super aeroporto, com voos para o mundo inteiro.
Então, mesmo que você gaste muitas horas dentro de um avião, com toda certeza não será por falta de voo, que você deixará de conhecer a Tailândia.
Bangkok possui uma mistura de características que a deixa tão única, ou seja, grandes arranha-céus próximos de bairros não tão ricos e nem tão bonitos, ainda contrastando com grandes templos budistas.
Uma cidade que tem inúmeros estrangeiros vivendo, que de fato a torna muito ocidentalizada.
Isso facilita um pouco a vida do turista, pois você não encontrará nenhuma dificuldade para pedir a sua comida nos restaurantes, falando o seu inglês, mesmo que seja básico. Embora, possa encontrar pessoas nas ruas que só falem o tailandês.
O nome de Bangkok
Se você acha que o nome original da cidade é Bangkok está enganado e eu juro que lhe dou um doce, caso consiga falar o nome da cidade, já que possui o maior nome do mundo, com registro no Guinness Book.
“Krung Thep Mahanakhon Amon Rattanakosin Mahinthara Ayuthaya Mahadilok Phop Noppharat Ratchathani Burirom Udomratchaniwet Mahasathan Amon Piman Awatan Sathit Sakkathattiya Witsanukam Prasit”.
Pequeno o nome, não achou? Vou traduzir, assim você entenderá o que eles mais valorizam na cidade.
“A cidade dos anjos, a grandiosa cidade, a residência do Buda de Esmeralda, a cidade inexpugnável (ao contrário de Ayutthaya) do Deus Indra, a grande capital do mundo dotada de nove pedras preciosas, a cidade feliz, abundada em seu enorme Palácio Real que se assemelha à morada celestial onde reina o Deus reencarnado, cidade dada por Indra e construída por Vishnu Karna”
Caso você deseje falar sobre a cidade de Bangkok, sem ter que repetir o nome completo, saiba que ela tem como apelido “Cidade dos Anjos” apenas.
Revelando os segredos de Bangkok
Não sei você, mas para mim, é super decepcionante quando chego a um lugar, onde li tantas maravilhas a respeito e na realidade não é nada daquilo.
Mas, atenção, eu não tenho a intenção de falar mal de Bangkok. Apenas quero lhe mostrar a minha percepção sobre o lugar, e assim lhe dar dicas valiosas sobre a cidade.
A Tailândia é um dos destinos desejados por muitos turistas e assim também era para mim, tanto que fui até lá conhecer.
1. Andar de Barco em Bangkok
Vamos então ao primeiro “segredinho” sobre Bangkok. Como falei não vim falar mal do destino e aqui vai a primeira dica.
O Rio Chao Phraya é como se fosse a veia da cidade e na verdade, é um desperdício gastar com táxi, já que é possível visitar a maioria dos monumentos e hotéis que estão em suas margens. Então, vá de barco.
Só para ilustrar, as margens do rio Chao Phraya, fica o Grande Palácio e o seu sagrado templo Wat Phra Kaew. Assim como o templo Wat Pho, aquele que conta com o gigante Buda reclinado e também, o templo Wat Arun.
Então, vale saber que os afluentes deste rio são como se fossem as ruas da cidade, logo você verá barcos para baixo e para cima o tempo todo.
Sendo assim, a melhor maneira de conhecer a cidade é percorrendo tudo de barco. Para isso, pergunte no seu hotel, onde tem alguma parada de barco próxima e vá até lá.
Dicas preciosas:
- Não deixe de negociar, certeza que conseguirá um valor mais em conta e talvez consiga pagar o mesmo valor que um local e não como turista.
- Contrate o serviço apenas para o seu grupo, assim você ficará apenas o tempo que desejar em cada local.
2. Respeite os Templos de Bangkok
Chama-se templo e tem um motivo para isso, pois é um lugar sagrado e deve ser respeitado, mesmo que você não seja budista.
Portanto, para não fazer feio ou ser chamado a atenção em bom e alto tom, como vi uma pessoa chamar a atenção de um turista, deixo aqui algumas dicas, muito valiosas.
- Não use decote ou chinelos ao visitar os templos.
- Da mesma forma, cubra joelhos e ombros.
- Retire os seus sapatos para entrar.
- Sente-se sempre na posição de sereia dentro dos templos, ou seja, com seus pés para trás e nunca aponte seus pés para Buda.
A imagem do Buda é sagrada, então não toque nela e nem pense em fazer brincadeiras quando estiver em frente a alguma imagem dele.
Acredito que a dica mais preciosa é sempre observar os locais e assim aprender com eles.
3. Retire os sapatos ao entrar nos templos
Mesmo que eu já tenha citado acima sobre a retirada dos sapatos, vou dar uma dica interessante aqui.
Se você deseja entrar na maior quantidade de templos que cruzar o seu caminho, coloque um sapato fácil de tirar e colocar.
Eu usei sandálias, mas sou um pouco chata e nem na minha casa, costumo ficar sem sapatos, nos templos que fomos bem cedo, eu retirei meu calçado e entrei.
Mas quando foi chegando o meio da manhã e início da tarde, eu me recusei a entrar nos templos.
Pois o cheiro de chulé era muito grande e quando as pessoas retiravam os sapatos, ainda tinham os pés molhados de suor, já que na região faz muito, mas muito calor mesmo.
Então, por conta disso, o piso começava a ficar bem grudento e eu preferi apenas chegar até entrada para ver um pouco por dentro. E assim, admirava apenas por fora, que também possui uma beleza ímpar.
Então, a dica aqui é: se for um pouco enjoada como eu, leve um par de meias e coloque antes de entrar nos templos, igualmente elas vão ficar “fedidinhas”, mas você conseguirá entrar em todos os templos.
4. Respeite os monges
Os monges buscam a iluminação e para isso é necessário anos de estudo, devoção e treinamento. Assim eles têm uma vida simples, abdicada de bens materiais, dedicada à servidão e um estilo de vida celibatário.
A saber, 95% da população da Tailândia é budista. De tal forma que os monges andam nas ruas, utilizam o transporte público, porém eles não devem tocar em mulheres.
Então, se você for mulher, também não fale com eles, não os toque e nem os encare diretamente nos olhos.
Aqui faço um relato de como é ser diferente ao olhos dos outros.
Quando estive em Dubai, mesmo estando atenta a cultura local, mantendo meus ombros e joelhos cobertos, era diferente a minha forma de vestir, até porque na religião deles, as mulheres usam Abayas*.
*Abaya: é uma roupa simples e solta, como se fosse um vestido parecido com um manto, usado por mulheres em partes do mundo muçulmano.
Dessa maneira, por onde passava era observada e me senti muito mal com isso.
Embora tenha sido ruim, isso me fez pensar e entender o outro, hoje sei exatamente como se sentem os árabes – mulheres e homens – monges, entre outros.
E vou além, isso também acontece quando existe uma pessoa de cadeira de rodas ou com alguma necessidade especial, então, devemos ficar atentos ao tipo de sensação que estamos causando no outro com o nosso olhar.
5. Doações nos templos
Antes de mais nada, os templos são mantidos através de doações, mas também através do que você paga, aliás, paga caro para entrar.
Os templos são muito bonitos e se você, visitante, vai até lá admirar, então se puder, sugiro que deixe uma doação, da quantia que desejar.
Existem inúmeros templos em Bangkok, cada um com a sua beleza, portanto, tente fugir dos mais turísticos, com toda a certeza você desfrutará muito mais.
6. O Palácio Real de Bangkok
O Palácio Real é certamente um dos mais procurados pelos turistas. Isso faz dele um dos lugares mais cheios.
E sinceramente, me causou um pouco de agonia a enorme quantidade de pessoas.
Se você me perguntar, se vale a pena conhecer, principalmente pelo valor que será pago, sim!
Eu lhe respondo que tudo vale a pena, caso você tenha dinheiro para isso, pois você atravessou o oceano para visitar um país, não irá embora sem visitar ao menos as principais atrações.
Mas saiba que Bangkok existem tantos templos, cada um com sua beleza, que você pode visitar sem gastar tanto, podendo ainda sem muitos turistas, visitar e gastar o tempo que deseja.
Tente chegar perto do horário de abrir, aqui não indico ir mais cedo, pois ele não fica 24 horas aberto.
Nas redondezas do Palácio Real, alguns “espertinhos” lhe abordam e dizem que o templo está fechado, mas que vão lhe levar em outro templo, tão bonito quanto.
A não ser que você saiba que aquele templo está mesmo fechado, siga caminhando até encontrar a entrada, isso se passou conosco.
Chegamos pela porta dos fundos e como estávamos tranquilos e sabendo que o Palácio Real estava aberto, seguimos dando a volta até encontrar a entrada.
Seja turista, mas tire a capa de turista, para não perder tanto dinheiro, tempo ou mesmo a sua viagem.
Dica:
A saber, nos templos não se pode entrar de short, ou seja, mostrando os joelhos e ainda os ombros. Entretanto como na cidade faz imenso calor, apenas esse tipo de roupa pode ser a sua vontade para caminhar.
Assim, se você deseja caminhar de short e camiseta, saiba que bem a frente do Palácio Real, existem umas barracas que vendem roupas adequadas para a visita.
Embora, você tenha que carregar essa roupa depois. (risos)
7. Tuk-Tuk em Bangkok
Não vou dizer que você deva fugir dos condutores de tuk-tuk, porque turista gosta mesmo de fazer o que é diferente e o que não tem no seu país. Mas não deixe de ser turista e andar em um, se essa for a sua vontade. Assim, reserve seu passeio.
Super entendo, então busque saber de ante mão quanto é o valor médio que costumam cobrar, isso fará com que você consiga fazer alguma negociação.
E repito a dica do item anterior: não acredite nos condutores de tuk-tuk em frente aos templos e museus, que ofereça lhe levar a outros templos, pois o que você escolheu visitar está fechado e por valores mais acessíveis.
De fato, as chances de estar sendo enganado é enorme. O mesmo acontece quando lhe oferecem fazer um passeio por TODOS os pontos turísticos da cidade. Muito provavelmente, ele lhe levará a lojas e pontos onde ganha comissão pela venda.
Claro, que somos turistas, mas não por isso, precisamos ser enganados e perder dinheiro.
Se você tiver mais dias na cidade, analise a possibilidade de fazer um passeio de bike, não sei você, mas acho o máximo ver a cidade de outra forma.
8. Cheiros da Tailândia
Quem me conhece sabe o quão sincera eu sou. Muito se fala da comida tailandesa, de como se come bem e que principalmente, como a comida de rua é deliciosa.
Embora a comida tailandesa seja deliciosa para alguns, não foi o que aconteceu conosco.
O problema é quando você sai caminhando pela cidade, e vai passando por várias barracas de rua, cada qual usando seus temperos, que não são nada leves.
De tal forma, que a mistura de cheiros me causou um mal estar tão grande, que mesmo sentindo fome, não tive a menor vontade de comer.
9. Comida de rua de Bangkok
Em um dos nossos passeios, fomos ao mercado flutuante. Um passeio diferente, onde as pessoas vendem a comida também em seus barquinhos.
Então vai aí a minha pitada de sinceridade. Nós brasileiros, já temos, com muito esforço, por conta da vigilância sanitária que há no país, uma visão diferente do que é higiênico.
Não vou dizer para você que nunca comi numa barraquinha de rua, mas posso dizer que não consigo comer em qualquer lugar.
De tal forma que estou sempre observando a limpeza do local, mesmo que seja num restaurante. Então, mesmo que você não se ligue tanto com a higiene no preparo dos alimentos, saiba que você pode no mínimo ter uma diarreia e acabar com seus dias de férias.
Como disse, anteriormente, no mercado flutuante, existem várias opções de alimentos e embora estivesse com fome, não me “apeteceu” comer nem mesmo os peixes fritos. (risos)
Mas provei uma banana caramelada, que já estava no potinho, no entanto era tão doce, que desisti. Repito, ainda não consigo provar de tudo facilmente, mas muitos turistas amam, inclusive fazer um tour gastronômico. Existem dois passeios deste por lá: o tour gastronômico noturno de tuk tuk e o tour gastronômico por Chinatown.
10. Escadarias do Lebua at State Tower Hotel
Nos hospedamos no Lebua at State Tower em Bangkok, adoramos a vista da cidade e ainda conseguimos desfrutar de um belo pôr do sol da janela do quarto.
As escadarias deste hotel fizeram parte da gravação do filme “Se beber, não se case 2” e embora esse tenha sido o motivo da escolha do meu marido, confesso que não assisti o filme.
Então, meu marido reservou para jantarmos no terraço, já que só existe duas formas de ir até tal escadaria.
Que é ou marcando um jantar, ou indo até o “Original Sky Bar Bangkok”, um bar super pequeno, tipo uma baladinha, onde as pessoas ficam mega apertadas, consumindo suas bebidas e tirando fotos noturnas.
Verifique as acomodações e a disponibilidade do Hotel Lebua Hotel Resorts.
Achei meio estranho as pessoas ali, só bebendo num cubículo e tirando foto da vista, que não ficam tão lindas por ser à noite, a não ser que você leve a sua máquina fotográfica profissional.
Embora parecessem felizes ali, foi visível que a única intenção das pessoas, era descer e tirar uma foto na bendita escadaria.
Aí vem a graça do negócio, dois seguranças ficam na escada, e assim, não deixam ninguém parar para tirar nem uma selfie quanto mais uma foto onde lhe mostra descendo a escada. (risos)
Na verdade foi bem divertido, ficar observando as pessoas tentarem dar volta nos seguranças para conseguir a bendita foto.
11. Frutas da temporada da região
SEMPRE que viajo busco provar uma fruta do local que ainda não conheço. Isso porque, sou amante das frutas e dos novos sabores.
E qual é a melhor forma de fazer isso? Talvez a maneira mais fácil seja ir a um mercado e comprar as frutas, mas eu faço diferente.
Sempre busco comprar nas barraquinhas de rua, pois com toda a certeza lá estarão vendendo a fruta da temporada.
Então, posso dizer que as frutas me salvaram em Bangkok, pois eu comia durante os passeios, sem me preocupar com os cheiros e higiene, pois apenas removia a casca das frutas e pronto.
E por sorte, as frutas disponíveis na época, tinham a casca dura que deveria ser removida para se comer.
Conheci o mangostin, uma fruta deliciosa, doce e suculenta, que inclusive consigo encontrar na distribuidora de frutas em Brasília, embora a preços absurdos.
E a deliciosa rambutão, que parece uma lichia, só que bem mais doce e mais suculenta.
12. Massagem Tailandesa
Antes mesmo de começar a escrever, já estou aqui rindo, pois ir a Tailândia e não fazer uma massagem, não valeu.
Ainda penso assim, mas não é o mesmo pensamento do meu marido. Vou lhe contar o que aconteceu. Eu insisti que queria fazer uma massagem, então meu marido foi lá e reservou um horário para nós dois.
No hora marcada retornamos, a mulher nos conduziu para um apartamento no próprio hotel, com várias salas e macas.
Um lugar bem lindo e místico, já com essências no ar, onde nos colocaram sentados numa cadeira, enquanto se sentam a frente e colocam uma “bacia” de água quente, onde colocamos os pés.
Em seguida, elas lavam e fazem uma massagem de leve ali mesmo, na “salinha de espera”.
Nem preciso dizer que eu já estava adorando, muito mais depois que nos deram um “chazinho” delicioso. Depois disso, fomos para o quarto com duas macas e nos entregaram uma roupa para vestirmos..
Eu simplesmente amei a massagem. E enquanto desfrutava cada pedacinho do meu corpo sendo esticado, comecei a ouvir vários “ais” do meu marido.
Eu tentava me concentrar para não ficar rindo, pois não via a massagista dele fazendo nada além do que a minha também estava fazendo.
Eu saí de lá renovada e ele todo dolorido, e o pior foi no dia seguinte, eu super disposta e ele reclamando a cada passo e movimento mais extravagante. (risos)
13. Turismo com animais
Gostaria apenas de alertar os turistas que vão a Tailândia sobre o turismo com animais, já que lá tem muitos lugares que usam o termo “santuários”.
Entretanto maltratam os animais, que deveriam estar em seus ambientes e livres.
Somos adeptas ao cuidado com os animais e sinceramente, nem ao zoológico gostamos de ir.
Elefantes, macacos, golfinhos e lontras não são artistas e devem ser respeitados.
Se deseja saber um pouco mais sobre o assunto e saber o que pensamos a respeito, leia “Turismo com animal silvestre: diversão ou crueldade?” e Agarre o mundo, mas tenha consciência ecológica.
Certamente, após ler os artigos acima e descobrir os bastidores destas atrações, ficará horrorizado com tamanha crueldade.
No mais, aprenda um pouco da cultura do país antes de ir, faça uma verdadeira imersão quando lá estiver e aproveite a sua viagem.
E aqui deixo você com as dicas que não falam sobre Bangkok
Você já conhece Bangkok? Se não foi, vou lhe dar um conselho: quando tiver oportunidade, vá ver e ter a sua própria visão sobre o lugar.
E se tiver dicas para compartilhar, agradecemos. Sugestões e críticas também são bem-vindas!
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