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Energia negativa em lugares turísticos: será que existe?

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Você já parou para pensar na energia negativa de determinados lugares turísticos? Senta aqui e vamos conversar um pouquinho sobre isso.

Quem não ama uma viagem? Chegar num lugar e sentir uma energia maravilhosa do destino é o que sempre desejamos. Mas nem sempre é o que sentimos. Talvez, você sinta também uma energia negativa em alguns destes lugares turísticos.

Não sei você, mas eu sou uma pessoa muito sensitiva e mesmo que eu nunca tenha ido a um local e nem saiba a história do que ocorreu ali, eu sinto na pele a energia.

Quanto mais estudo, mais acredito que a energia das pessoas e dos acontecimentos permanecem presentes anos e anos depois, em determinados lugares.

Engraçado, que nunca pesquisei a respeito de energia negativa em lugares turísticos. E agora que resolvi escrever, tão pouco encontrei sobre o assunto. Apesar de ter lido sobre lugares que acreditam ser o centro energético da terra.

Talvez, provavelmente, nem todas as pessoas sintam ou se conheçam tão bem, a ponto de entender um possível mal estar que estão sentindo.

Acredito que ganhamos essa sensibilidade quanto mais profundamente adentramos no nosso autoconhecimento.

Lugares turísticos carregados de energia

Será que existe mesmo energia negativa em lugares turísticos ou apenas são as histórias que ouvimos e as crenças que criamos sobre determinados lugares, que nos fazem acreditar que um lugar é energético?

Se é verdade ou não, não podemos provar, mas com toda a certeza podemos sentir. Aliás, existem lugares espalhados pelo mundo com títulos de lugares místicos ou com campos poderosos de energia.

Assim, o turismo destes lugares vem também sendo fomentado. De fato, tem lugares que são tão surreais que não tem como não acreditar, que uma força forte do Universo não esteja presente no local.

Se você pesquisar, provavelmente vai encontrar lugares ditos “sagrados” por conta da conexão positiva que as pessoas fazem e sentem nestes lugares.

Como por exemplo: Machu Picchu – Peru, Ilha de Páscoa – Chile, Berat – Albânia, Pico Kailash no Tibete.

Eu acredito que lugares muito grandiosos mexem mesmo com o ser humano, porque nos coloca numa posição de inferioridade diante da grandiosidade da natureza.

Energia de lugares turísticos

1- Pelourinho – Salvador

Um lugar de visita obrigatória entre os turistas que vão a Salvador. Mesmo que hoje tenha muita festa no local, vale ressaltar que o Pelourinho carrega uma história de crueldade.

Era o local em que os escravos que fugiam ou cometiam algum tipo de delito eram levados para o castigo. Compostos por uma coluna de pedra com argolas, os pelourinhos ficavam dispostos em áreas públicas, onde as pessoas eram amarradas e cruelmente torturadas.

A primeira vez que estive em Salvador, eu era muito pequena para me lembrar de qualquer lugar visitado. Já na segunda vez, visitei o local e confesso que essa foi a primeira vez que senti um mal estar grande.

Apesar de não ser tão nova, ainda não tinha o conhecimento que tenho hoje, sobre como a vibração de um local pode atuar diretamente no nosso corpo.

Fizemos uma visita rápida e pedi para saírmos logo dali, com uma frase apenas: “Pronto, já foi o suficiente.” Dentro do carro comentei com as minhas amigas que não havia gostado de conhecer o local, era como se não conseguisse respirar tão bem.

Na mesma hora minha amiga falou: Você não é a primeira pessoa a falar isso. A energia deste lugar é mesmo pesada, aliás, quanto sofrimento muitas pessoas sentiram ali.

Depois disso, voltei mais duas vezes ao Pelourinho com outras pessoas que queriam conhecer e confesso que o mal estar foi exatamente igual.

2 – Vaticano

Antes de começar a falar, muitas pessoas podem pensar: Como assim, sentiu uma vibração negativa no Vaticano?

Aliás, essa também me pegou de surpresa. Eu cresci numa família que vem de várias gerações seguindo a doutrina da Igreja Católica e estava muito feliz por estar indo a um lugar que julgava abençoado.

Como foi a minha primeira vez ali, segui o fluxo de turistas para chegar até a praça. Assim que cruzei os muros do Vaticano, senti um arrepio tão forte, como se todos os pelos do meu corpo estivessem se ouriçando.

Como era inverno, pensei que poderia ser um reflexo por conta do frio. Enquanto seguia caminhando, eu sentia essa energia aumentando no meu corpo.

Assim que me virei para trás para comentar com a minha amiga, olhei diretamente nos seus olhos e antes mesmo de abrir a boca para falar, provavelmente pela minha cara de assustada, ela falou: Amiga, estou sentindo um arrepio estranho.

Neste momento, senti também um aperto no meu peito. Claro, que tínhamos uma grande conexão e não precisávamos verbalizar para saber o que a outra estava passando. Mas ali, foi realmente estranho, o arrepio não passava.

Ele me acompanhou o tempo todo, inclusive dentro da Capela Sistina. Depois que saímos do local, sentamos para almoçar e só então relatei o que senti e por incrível que pareça, ela sentiu a mesma coisa.

A partir desta viagem, eu comecei a ficar mais atenta aos sinais que meu corpo emitia ao entrar em determinados lugares.

E ao retornar no local, durante o verão, novamente ao cruzar os portões do Vaticano, eu já nem me lembrava mais do que havia me acontecido anos antes. Agora adivinhe o que aconteceu… Eu senti a mesma coisa, só que desta vez, consegui visualizar a minha pele toda arrepiada.

Me lembro agora que me encolhia, porque sentia meu cabelo ficando energizado, ou quem sabe minha energia sendo sugada…

3 – Coliseu

Ainda na Itália, em Roma, resolvemos visitar o Coliseu. Um lugar turístico, por isso, TODOS os turistas vão até lá.

Coliseu de Roma foi construído sobre o lago da casa de Nero, a Domus Áurea e ficou conhecido como Colosseo (Coliseu), porque ali foi achada a estátua gigante (colosso) do imperador. Conta a história, que os gladiadores lutavam na arena e que o Coliseu era o lugar onde os cristãos eram lançados aos leões.

Apenas por ouvir a história, já fico imaginando como seria viver uma época daquela por ali. Acreditei que sentiria o mesmo que senti no Vaticano, mas não aconteceu isso. Aqui eu não senti nenhum arrepio, mas senti o meu corpo pesado.

De fato, associei esse peso ao cansaço de viajante mesmo. Mas surpreendentemente, quando estive pela segunda vez no local, senti a mesma coisa. E mesmo estando com duas crianças e uma idosa, ou seja, uma viagem muito mais lenta, o cansaço que senti no local veio com força.

Só então, eu me lembrei desta mesma sensação que havia me ocorrido alguns anos antes.

4 – Prisão de Alcatraz – São Francisco

Imagina conhecer a prisão de segurança máxima mais famosa dos Estados Unidos projetada para abrigar os presos mais perigosos da época?!

Ela foi criada em 1934 e funcionou até 1963. O complexo foi fechado por conta do alto custo de manutenção.

Quem disse que seria barato? Afinal, o local não abrigava apenas os detentos, ali ficavam também os familiares dos funcionários (esposas e filhos) que moravam no local.

Além disso, a prisão ficava numa ilha e como fazer para levar os mantimentos para o local? Assim, uma parte da comida era plantada em uma ilha vizinha, e claro, isso aumentava ainda mais os custos.

Prisão de Alcatraz

Certamente você já ouviu falar do famoso gângster de Chicago, o Al Capone. Pois saiba que ele esteve nesta prisão. Assim como outros mafiosos famosos como Doc Barker, George Machine Gun Kelly, Floyd Hamilton e Robert Stroud.

E ainda os irmãos Anglin – aqueles que entraram para a história depois de tentarem fugir em um bote e nunca mais serem encontrados. Em torno desta fuga muitas histórias são contadas. Alguns dizem que eles foram para a América do Sul. Enquanto outros apostam que foram devorados por tubarões.

A minha experiência na Prisão de Alcatraz

É claro, que este local mexeria comigo. E sem dúvida, mexe com o corpo de muitas pessoas. Mas será que as pessoas têm consciência do que realmente estão sentindo?

A experiência da visita ao Alcatraz lhe faz sentir como seria ficar preso ali. Hoje, com um pouco mais de conhecimento sobre neurociência, sei como um simples pensamento pode modificar toda sua resposta a determinado estímulo.

Antes de entrar na prisão, o turista recebe um fone de ouvido, onde além de escutar a história do local, ao parar diante de uma cela e de ver fotos de alguns presidiários, ainda ouve o depoimento de alguns deles. Isso mesmo, você ouve a voz do camarada.

Imagina onde a sua mente leva você? Estar num lugar frio, por onde passaram alguns dos mais perigosos prisioneiros dos EUA e ainda ouvir a sua voz. É macabro e confesso que saí dali com um peso gigante, como se algo puxasse a minha energia para baixo.

Durante o passeio, tive que pausar o áudio várias vezes para fazer algumas respirações mais profundas e acalmar as emoções. Nos dias seguintes me peguei várias vezes pensando na experiência. E confesso, que prisões ou locais que foram prisões eu não quero mais visitar.

5 – Memorial e Museu Nacional do 11 de setembro

Após decidi escrever esse texto, fiquei pensando se eu não já fui para este local com a prerrogativa que sentiria algo ao visitar um lugar onde tantas mortes aconteceram…

Talvez isto tivesse acontecido, se eu fosse sabendo exatamente onde estava indo. Olha que loucura! Eu viajaria com uma amiga para Nova Iorque, mas somente eu embarquei, ela chegou 4 dias depois.

Então, saí sem mapas, sem destino e sem rumo. Adoro sentir a cidade, apenas com o meu GPS ligado. Entrando na rua que desejava, fiz isso por 4 dias seguidos.

E assim que a minha amiga chegou, seguimos percorrendo a cidade da mesma maneira. Então, sem saber onde estávamos indo, antes de virar uma esquina, paramos em um semáforo. Foi quando senti uma tristeza grande me invadindo.

Foi tudo tão rápido que eu mal consegui entender o que estava sentindo. Estava ainda tentando processar o que estava acontecendo, quando o sinal abriu, atravessamos a rua e de repente me deparei com o monumento que haviam recém inaugurado.

Na mesma hora entendi de onde vinha a tristeza que eu senti antes mesmo de saber onde estava. Apenas com essa lembrança que trouxe agora para escrever este texto, já consigo reviver e sentir o frio na espinha e a tristeza que vivenciei naquele lugar.

6 – Campo de concentração de Auschwitz

A Alemanha nazista matou ao menos 1,1 milhão de pessoas em Auschwitz, em menos de quatro anos. Quase 1 milhão eram judeus. Aqueles deportados ao complexo foram mortos em câmaras de gás, trabalharam até a morte ou foram assassinados em experimentos médicos.

Para finalizar, este é um daqueles lugares que eu nunca vou pisar. Não desejo passar nem perto. Meu marido visitou este campo quando morou na Polônia e fala que foi a pior experiência da vida dele.

Que nunca vai se esquecer das escadas que haviam lá, que o número de pessoas que passaram ali foi tão grande que as escadas estavam rebaixadas. Óbvio que a conversa parou por aí, eu não tinha a intenção de saber mais sobre a percepção dele.

Afinal, eu havia lido o livro, O Tatuador de Auschwitz, e sabia um pouco do que o autor desejou expor sobre o que viveu ali dentro.

E como eu chorei ao ler a história de amor que nasceu também ali dentro. Um amor que fez o tatuador carregar sozinho todas as atrocidades que viu dentro do campo, ou seja, sem compartilhar com ninguém. Fez isso para que a sua amada nem sonhasse com a crueldade que ele um dia viu ali dentro.

Após a morte da sua esposa, ele resolveu escrever e contar para o mundo a sua dor.

Sua mente adora fatos negativos

Estudos científicos mostram que o ser humano tem uma tendência a se lembrar de momentos trágicos ou negativos. Mas eu prefiro focar meus pensamentos nas minhas memórias positivas e lindas.

Então, me lembro com frequência na sensação maravilhosa que senti nas Dolomitas Italianas, e a felicidade ao ver o azul do maravilhoso lago de Bled. Amo a lembrança da sensação de liberdade que sinto ao percorrer as curvas ao lado do Rio Douro e da conexão que sinto cada vez que vou a Chapada dos Veadeiros. E claro, não posso deixar de falar da energia maravilhosa que tem o Jalapão e da felicidade que senti ao percorrer o trajeto com meus filhos, o Tiago ainda bebê. Viagem essa que muitos me desencorajaram e hoje, como agência, encorajo e proporciono a mesma felicidade a muitas famílias.

E você, me conte aqui: Tem a sensibilidade aflorada? Sente a energia dos lugares turísticos que visita?

Eu faço um convite ao visitar qualquer destino: Sinta o lugar. Observe a energia dos lugares turísticos, mas principalmente, olhe para as suas emoções. Viajar é maravilhoso, mas se conectar com você mesmo não tem preço.

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Agarre o Mundo

Texto escrito por Kênia Miranda e Sandra Hupsel. Acreditamos que o nosso objetivo na terra é crescer, evoluir e não perder a chance de agarrar tudo o que temos direito: oportunidades, conhecimento e vida em abundância.

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3 respostas

  1. Adorei o seu relato, me identifico demais com o que foi escrito. Procurei sobre experiências parecidas no google pois em uma viagem recente para a itália, me hospedei em frente ao DUOMO de Firenze. Senti uma energia bem pesada no hotel/local e até agora não entendi o motivo – coração acelerado, calafrios e tudo

    1. Giovanna, você pode limpar a energia de um lugar ou simplesmente se blindar. Para mim, super funciona. Eu imagino uma luz azul entranto pela janela e ocupando o local todo. E assim, tudo vai se transformando. Até a energia das pessoas ficam nos lugares. Afinal, somos seres energéticos. Beijinhos. Espero que tudo volte rapidamente ao seu devido lugar.

  2. Eu estou muito sensível às energias dos lugares. E pra mim, Salvador e Itacaré foram experiências muitas difíceis. Eu senti muitas energias fortes, muita dor, muita tristeza, e me senti desconfortável o tempo todo. Parece que as almas sofrendo estão no ar, na terra, no mar…Foi um alívio ir embora. Demais para minha sensibilidade.

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